quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sobre o autor

Acho que uma das coisas mais complicadas que existem é se definir, colocar isso em palavras, voce tem a ideia, os nomes e as outras coisinhas que te definem na sua cabeça mas definir isso com palavras por outro lado não é algo tão facil.
Francamente espero não todos os caracteres falando besteira... Se bem que o blog é basicamente eu postando besteiras e vcs lendo minhas besteiras. Acho que as proximas linhas serão de coisas sem nexo mas que taaaaaaalvez tenham algum sentido.
Eu não aceito um bar que vc nao possa fumar nem beber, isso foge da minha ideia de bar. Acho que boa parte das coisas que eu escrevo toma um tom melancolico. Odeio parecer que estou fazendo monologos no MSN. Não gosto de gatos (embora seria legal ter o CatDog). Eu ainda adoro assistir desenhos. As vezes eu acho injusto eu não ter super poderes. Não que sei escrever bem mas gosto das coisas que eu escrevo. Eu tenho dificuldade de me comunicar com as pessoas, especialmente pessoas que mal conheço ou quando vou falar com alguem pela primeira vez (então se eu não falar muito a primeira vez que estiver conversando não me ache um cuzão). Eu faço cara de mal para que pessoas que eu considero simpaticas de mais nao se aproximem. Tenho memoria seletiva, nao lembro dos horarios que batem os sinais das minhas aulas mas me lembro do jeito das roupas, do olhar e de como uma amiga minha se comportava num show que eu fui tempos atras. Meu humor costuma variar meio rapido (nem sempre demonstro). Odeio quando não acham legal uma coisa que eu considero muito legal. Eu gostaria de ter algo na mente que fosse salvando as narrativas que eu faço (seria pedir de mais salvar em .doc tbm? XD). Prefiro a noite e prefiro inverno... Na verdade outono, pensei no inverno pelo frio. Sou muito distraido e faço muitas coisas sem querer. Sou uma pessoa egoista, egocentrica e rancorosa. Adoro competir. Não gosto de apostas (trauma: perdi minha imensa coleção de tazos do pokémon(Ah é, isso me faz lembrar de comentar que adoro Pokemon pra GBA e a musica de abertura)). Tento dar concelhos. Odeio não lembrar o nome de qualquer coisa. Adoro piadas sem graça e adoro ser idiota. Demorei pra entender que a verdade é relativa. Adoro zumbis. Adoro jogos de survival horror. Acho que as pessoas são bem menos interessantes do que poderiam ser. Tenho medo de parques de diverções de feiras de aniversario da cidade. Tenho medo do fofão. Adoraria conhecer a Escócia. Um dia ainda vou aprender a tocar sax. Acho estranho o quanto as pessoas podem ser diferentes. Ornitorrincos vieram de uma dimenção alternativa e chapada. Não eu não estou escrevendo isso chapado mas acho que seria interessante. Julgo e não vou me pagar de moralista mas acho que as pessoas estão vendo as coisas pelo lado errado. Bacon sempre vai ser melhor que frango. Acho que em boa parte esse sou eu, ou algo que eu fui ou algo que minha cabeça inventou para dizer que sou eu, é dificil saber. Pode ser que todo esse post tenha sido um monólogo sobre nada em lugar algum. Enfim...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

“Só segure minha mão e pule...” pensou ele.

Ambos não sabiam a profundidade do lago ali abaixo. Ela o fitava com seus grandes olhos castanhos, seus cabelos eram negros e curtos, ele respondera o olhar com igual intensidade estudando as pupilas levemente dilatadas de sua então companheira. Pressionava a mão dela delicadamente e sentia firmeza nos dedos do lado oposto, vento resvalou e moveu seu cabelo bagunçado.

O velho coração já não pulsara mais tão forte na hora do salto, o gélido medo e a insegurança o enrolaram num abraço e ele odiou sentir o desconfortável aperto. Seus olhos estavam fechados, como de habitual, e sua mente fervilhava entre passado e possível futuro, procurou se manter frio até sentir a angustiante e repetitiva pontada de hesitação. Foi quando sentiu novamente o pressionar da mão oposta a sua e a cálida sensação correu por seu antebraço. “Ela ainda esta ali” lembrou.

Tomou fôlego e colidiu com a água.

“Aqui vou eu novamente...”.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Diario de bordo

Então eu levanto e começo a caminhar e o vento frio contra o rosto me parecia bastante agradável e meus pés estavam seguindo a tendência de manter as coisas em movimento enquanto ninguém entende o que estou fazendo, mas também ninguém liga, a essa altura, minha habilidade de me manter concentrado na mesma coisa já tinha ido pro espaço fazia umas duas voltas beirando a quadra, se bem que saber em que volta eu estava não mostra importância, embora ainda dedicasse atenção em ficar alterando de horário para anti-horário o sentido da minha caminhada, a vontade de conversar se mostrava presente nas vezes que eu passava pelo mesmo ponto e ouvia as mesmas vozes discutindo assuntos aleatórios, então prefiro guardar meus pensamentos na minha cabeça que se movia numa velocidade estranha, meu maxilar estava rígido, pressionando dente contra dente e eu acho que ele não se moveria de primeira tentativa e qualquer intenção de comunicação se transformava num grunhido oco e numa fitada de olhos desatentos, engulo saliva e ela se arrasta seca, me lembrando da fumaça, da vodka e do vomito e novamente o vento se mostra e eu afundo as mãos nos bolsos da calça que pouco ajudam, me pego por um instante olhando o céu e reconheço uma constelação de inverno e as variadas tonalidades escuras do céu, respirar também já tinha voltado para o automático e o ritmo dos meus tênis batendo no chão da quadra vai ficando sem querer marcado mentalmente enquanto me prendo aos detalhes da rota que eu estava fazendo e troco o sentido, mesmo sob a luz fraca ainda podia ver as linhas e a diferença entre os quadrados do chão, acredito que o sono tenha vindo nas voltas anteriores, a luz do banheiro da casa ao lado, que estivera acesa deis de a nossa chegada me lembrava da sua existência a cada volta anti-horária por mais que eu a tenha ignorado algumas vezes, escuto alguém me chamando e isso me faz encurtar a ultima volta e me perguntar se foi a primeira vez que tivessem me chamado, acho que é hora de ir para casa.

sábado, 21 de maio de 2011

"Parece até cocaina..
mas são só lampejos de melancolia em doses grandes..
afinal, o que acontece quando dois corações colidem?
É um ponto sem costura
onde um retalho sempre se perde
e no fim quando o vento frio sopra
sinto um arrepio gelado pela espinha...
Talvez ninguem realmente esteja lá"

sábado, 28 de agosto de 2010



I give us my heart
So this is wrong
"The sweet and empty never will fly"
Sometimes I spoke this
I fell sick and strange
And I wanna give up
The sky is gray
Like somethings now
I can go alone
This I know
And you...
Sorry, It´s too hard to me right now..

terça-feira, 23 de março de 2010

Breve olhar sob a chuva

Ela observava a agua descendo pela sua janela enquanto o ambiente ao seu rodor estava quente como um cobertor. Seus dias passavam e seus olhares para o nada continuavam como se um pedaço seu estivesse perdido em algum lugar lá. Pense nela como alguém proximo de voce, alguem que ve todos os dias e nunca falou ou alguma pessoa em especial.
Eu a vi.
Ela caminhava tão rapido enquanto as gotas molhavam o seu rosto que mal notou que eu estivera ali o tempo todo. Seus fones de ouvido tocavam algo que cobriam o som molhado de seus passos sobre o asfalto. Sua respiração parecia tranquila apesar de estar se movimentando tão rapido, talvez a chuva lhe fazia bem.
Perdi um tempo olhando para céu e para os carros que passavam iluminando as coisas em volta. O vento batia no meu rosto, não porque queria. Fechei meus olhos e me perdi por mais um minuto. Pense nele como voce, medos, vontades.
Ela o viu.
Foi eficiênte ao disfarçar mas a musica em seus ouvidos não conseguia desligar sua mente. Pisava na água e isso molhava por dentro de seus tenis. Ela não gostava de chuva.
Pense como se eles ja tivesem conversado, trocado uma meia duzia de palavras e olhares e agora ela olhava entre o vidro e entre a chuva
Ele gostava da chuva, do vento, do friu, do cheiro e todo o resto que vinha com ela. Pensou sobre isso enquanto seguia seu proprio caminho no asfalto molhado.
Detalhes do ambiente? Imagine onde voce ja caminhou sozinho, imagine o céu escuro... Agora imagine a chuva, fina e fria.
Ou melhor, agora imagine a cama quente do seu quarto enquanto abre os olhos e observa o teto. Voce não gostaria de sair dali mas o incomodo som do despertador insiste em lembrar.
Os sonhos vem mas a vida tende a lembrar que são só sonhos. E o que sobra é só a chuva sobre seu telhado.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Só uma frase pra eu não esquecer

Posso ser o Rei Branco, ou ser o Rei Preto, cinza se preferir, pois todos aqueles que enxergam o mundo em termos Preto e Branco ( Bem ou Mal ) estarao fadadas ao fracasso.